Morales nacionaliza metalúrgica de grupo suíço
Mais de 200 soldados ocuparam as instalações da empresa
O presidente da Bolívia, Evo Morales, nacionalizou nesta sexta-feira a empresa Vinto, uma das mais importantes metalúrgicas que atuam no país e de propriedade da companhia suíça Glencore International.
A Vinto é o maior complexo privado de fundição de estanho da Bolívia.
A nacionalização foi feita por decreto, e não há previsão de pagamento imediato de indenização à companhia suíça.
Com um único artigo, o decreto afirma que "se reverte ao domínio do Estado boliviano o Complexo Metalúrgico Vinto, com todos os seus ativos atuais, dispondo que a (estatal) Empresa Metalúrgica Vinto (EMV) assuma de imediato o controle administrativo, técnico, jurídico e financeiro".
Mais de 200 soldados do Exército boliviano ocuparam as instalações da empresa, localizada no departamento (Estado) andino de Oruro.
Uma porta-voz da companhia suíça disse à BBC que, até o momento, a empresa não havia sido contatada por nenhum oficial boliviano. Ela afirmou também que a empresa pretende tomar todas as medidas necessárias dentro da lei boliviana e da lei internacional para proteger seus interesses.
Negócio
A Glencore comprou a metalúrgica de uma companhia de mineração privada pertencente ao ex-presidente boliviano Gonzalo Sánchez de Lozada.
Em janeiro, quando completou um ano no poder, Morales afirmou no Congresso que pretendia nacionalizar o setor de mineração e recuperar empresas que pertenciam Sánchez de Lozada e haviam sido vendidas à suíça Glencore.
Nesta quinta-feira, Morales também havia criticado a maneira como a unidade foi vendida à Glencore, no final dos anos 1990, afirmando que não havia sido "transparente".
Morales também disse que o governo já havia enviado ao Congresso um projeto para modificar o regime tributário da mineração, para que "privilegie os interesses nacionais e das regiões e municípios, como o de hidrocarbonetos".
Protestos
O anúncio da nacionalização foi feito um dia depois de um acordo entre Morales e os mineiros cooperativados da Bolívia.
As negociações encerraram um grave conflito iniciado em 25 de janeiro, quando o governo anunciou a decisão de elevar o Imposto Complementar da Mineração (ICM) em mais de 100%.
Mais de 20 mil mineiros realizaram protestos na capital, La Paz, que incluíram o uso de explosivos e enfrentamentos com policiais.
Depois de horas de negociação na quarta-feira, foi acertado um congelamento do aumento tributário previsto pelo Executivo.
O governo boliviano também prometeu um fundo de US$ 10 milhões para melhorar as condições de trabalho em cooperativas independentes.
fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/02/070209_boliviametalurgica_ac.shtml
terça-feira, 15 de maio de 2007
História da Metalurgia
Com o domínio do fogo, surgia a possibilidade da metalurgia. Com excessão do ouro e, eventualmente, da prata e do cobre, todos metais praticamente existem na natureza apenas na forma de minérios.
A palavra “metal” vem do grego e significa “procurar, sondar”. O ouro compõe 1/200 000 000 da crosta terrestre, e é um dos metais mais raros. Mas provavelmente foi o primeiro metal a ser descoberto, exatamente por existir quase sempre em forma de pepita, cuja cor é um amarelo bonito e que chama a atenção. Era extremamente pesado, podia ser usado como ornamento por ser brilhante e podia ser moldado nas mais variadas formas, pois não era muito duro. Além disso, era permanente, uma vez que não oxidava nem deteriorava.
É provável que o ser humano tenha iniciado seu trabalho com o ouro há mais de 10 mil anos. O ouro e, até certo ponto, a prata e o cobre eram valiosos devido à sua beleza e raridade e tornaram-se um meio de troca e uma ótima maneira de se armazenar riquezas. Por volta de 640 a.C., os lídios da Ásia Menor inventaram as moedas, pedaços de liga de ouro e prata com peso determinado, cunhados com um brasão do governo para garantir sua autenticidade.
Provavelmente, a primeira produção de metal foi obtida acidentalmente, ao se colocar certos minérios de estanho ou de chumbo numa fogueira. O calor de uma fogueira (uns 200o C) e o carvão são suficientes para derreter e purificar estes minérios, produzindo um pouco de metal. Depois, o estanho e chumbo também podem ser derretidos e moldados numa fogueira comum.
As primeiras contas de chumbo conhecidas atualmente foram encontradas em Çatal Höyük, na Anatólia (Turquia), tendo sido datadas de 6500 a.C. Não está claro sobre quando os primeiros artefatos de estanho foram moldados, pois este é um metal muito mais raro que o chumbo. Os primeiros moldes de estanho poderiam ter sido também reutilizados mais tarde em misturas com outros metais e, assim, terem-se perdido seus registros.
Embora o chumbo seja um metal relativamente comum, é muito macio para ter grande utilidade, de modo que o início da metalurgia do chumbo não teve impacto significativo no mundo antigo. Para servir como ferramenta, outro metal mais duro era necessário e, assim, surgiu o cobre.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Metalurgia#Hist.C3.B3ria_da_Metalurgia
Com o domínio do fogo, surgia a possibilidade da metalurgia. Com excessão do ouro e, eventualmente, da prata e do cobre, todos metais praticamente existem na natureza apenas na forma de minérios.
A palavra “metal” vem do grego e significa “procurar, sondar”. O ouro compõe 1/200 000 000 da crosta terrestre, e é um dos metais mais raros. Mas provavelmente foi o primeiro metal a ser descoberto, exatamente por existir quase sempre em forma de pepita, cuja cor é um amarelo bonito e que chama a atenção. Era extremamente pesado, podia ser usado como ornamento por ser brilhante e podia ser moldado nas mais variadas formas, pois não era muito duro. Além disso, era permanente, uma vez que não oxidava nem deteriorava.
É provável que o ser humano tenha iniciado seu trabalho com o ouro há mais de 10 mil anos. O ouro e, até certo ponto, a prata e o cobre eram valiosos devido à sua beleza e raridade e tornaram-se um meio de troca e uma ótima maneira de se armazenar riquezas. Por volta de 640 a.C., os lídios da Ásia Menor inventaram as moedas, pedaços de liga de ouro e prata com peso determinado, cunhados com um brasão do governo para garantir sua autenticidade.
Provavelmente, a primeira produção de metal foi obtida acidentalmente, ao se colocar certos minérios de estanho ou de chumbo numa fogueira. O calor de uma fogueira (uns 200o C) e o carvão são suficientes para derreter e purificar estes minérios, produzindo um pouco de metal. Depois, o estanho e chumbo também podem ser derretidos e moldados numa fogueira comum.
As primeiras contas de chumbo conhecidas atualmente foram encontradas em Çatal Höyük, na Anatólia (Turquia), tendo sido datadas de 6500 a.C. Não está claro sobre quando os primeiros artefatos de estanho foram moldados, pois este é um metal muito mais raro que o chumbo. Os primeiros moldes de estanho poderiam ter sido também reutilizados mais tarde em misturas com outros metais e, assim, terem-se perdido seus registros.
Embora o chumbo seja um metal relativamente comum, é muito macio para ter grande utilidade, de modo que o início da metalurgia do chumbo não teve impacto significativo no mundo antigo. Para servir como ferramenta, outro metal mais duro era necessário e, assim, surgiu o cobre.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Metalurgia#Hist.C3.B3ria_da_Metalurgia
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terça-feira, 8 de maio de 2007
Trabalhos de Aciaria
Seminário de Aciaria Internacional começa no dia 20Com uma programação abrangente, que inclui palestras, mesa-redonda e a apresentação de 88 trabalhos técnicos, será realizado em Belo Horizonte (MG), entre os dias 20 e 23 de maio, o XXXVIII Seminário de Aciaria - Internacional. O evento contará com a presença de profissionais de onze países estrangeiros.
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